O Spotify lançou oficialmente em janeiro, seu novo formato de conteúdo multimídia, o Spotilight. Em um outro texto do blog falamos como os veículos de comunicação estão cada vez mais preocupados e engajados em encontrar formas de monetizar suas atividades.
E o Spotilight não é nem uma surpresa, mas mais um exemplo de como o famoso aplicativo de músicas quer continuar relevante para seus usuários — e assinantes, parceiros e anunciantes. Afinal, as contas precisam ser pagas, não é mesmo?
O que é o Spotify Spotilight?
Além do áudio, o Spotilight irá misturar elementos visuais para complementar as experiências dos usuários com os podcasts, audiobooks e notícias da plataforma. É uma forma de diferenciar o app de outros concorrentes como a Apple. Para começar, o Spotify vai se juntar a conhecidos produtores de conteúdo como Buzzfeed News, Cheddar, Crooked Media, Lenny Letter para acrescentar fotos, vídeos, texto e elementos que complementam como o usuário escuta o material escolhido.
O Spotlight também será integrado ao conteúdo original da plataforma e começará primeiro nos Estados Unidos e depois será liberado para outros países.
Com 159 milhões de usuários espalhados pelo mundo, o Spotify espera trazer novas formas de se engajar com seu público, criar conteúdo e retorno financeiro. O TechCrunch, site especializado em tecnologia e startups, acredita que esse novo formato balançará a estrutura dos podcasts e abrirá espaço para criadores inovar.
Mais do que nunca, o Spotify quer continuar relevante e estar na boca — e ouvidos — das pessoas. Neste ano a empresa entrou com ação para fazer o seu IPO (oferta inicial de ações) e entrar na bolsa de valores americana.
Ninguém sabe se essa estratégia da empresa para conseguir mais capital irá mesmo funcionar ou flopar, mas 2018 será o ano em que o Spotify com certeza estará nos holofotes por muito tempo — pegou o trocadilho?
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