Quem trabalha com marketing digital sabe bem a importância das palavras-chave. Elas são termos ou conjuntos de termos utilizados para indexar conteúdo e facilitar a busca de informação na internet. Elas são utilizadas por empresas para, por exemplo, facilitar que seus clientes em potencial encontrem o seu site ao buscar por palavras relacionadas o mercado em que ela atua; ou mesmo tornar o seus posts do blog melhor posicionados quando uma pessoa precisa tirar alguma dúvida sobre um determinado tema.

Desde que surgiram como uma parte importante de otimizar o posicionamento de conteúdo nos sistemas de busca — ou search engine optimization (SEO) —, muita coisa mudou em como as palavras-chave são usadas e realmente ajudam nesse processo.

Hoje, por exemplo, os usuários não pesquisam apenas palavras e conjuntos de palavras soltas, mas dúvidas complexas e frases coesas. Em vez de procurar por “restaurante mexicano”, alguém é mais específico e direto na sua vontade: “onde encontrar um restaurante mexicano onde moro”.

Essa mudança na complexidade das pesquisas e na precisão refletem o uso do machine learning — a habilidade do próprio buscador aprender com toda a informação que recebe diariamente — e a análise constante de uma grande quantidade de dados.

Também vale ressaltar que, com a difusão dos sistemas ativados por voz, cada vez mais pessoas estão pesquisando apenas falando com seus dispositivos inteligentes. E a fala é muito mais natural e complexa do que apenas algumas palavras digitadas. O que exige uma inteligência maior por parte desses buscadores.

E lembre-se que, quando falamos de sistemas de busca, não falamos mais apenas do Google —  o mais importante de todos —, também consideramos os buscadores do Twitter, Facebook, Instagram e YouTube.

Mas o que muda nas palavras-chave hoje em dia?

Palavras-chave e a relação com a arquitetura de produção de conteúdo

Hoje em dia já não é mais novidade para ninguém que empresas não devem focar apenas em palavras-chave solitárias, mas no que ficou conhecido como long tail keywords — ou palavras-chave de cauda longa. Elas são a combinação de vários termos, criando quase uma pequena frase, que deixa a busca mais específica.

O uso das palavras-chave cauda longa é uma forma de ganhar espaço nas pesquisas, já que aqueles termos mais concorridos acabam sendo monopolizados por grandes sites com um resultado orgânico já há muito estabelecido.

Atualmente, empresas precisam investir não só na avaliação dessas palavras, mas na construção de uma arquitetura de conteúdo que fortaleça sua presença dos buscadores. Recentemente a empresa de inbound marketing HubSpot deixou de usar o conceito de palavras-chave para organizar seu SEO e passou a usar conceitos como topic clusters e pillar pages.

Uma pillar page ou página pilar centraliza de forma abrangente um determinado assunto, trazendo conceitos mais básicos e informação que ajudaria um leitor a ter mais consciência sobre ele. Ela, por sua vez, concentra diversos links para outros conteúdos dentro da própria estrutura do blog que vão se aprofundando no assunto central, criando uma verdadeira teia ligando diferentes tópicos. Esses tópicos relacionados ao tema principal, são os topic clusters.

O uso dessa nova estrutura dentro da HubSpot também visa melhorar não só o posicionamento do conteúdo, mas para facilitar a análise do que está funcionando em cada empresa.

Mesmo que você não use o HubSpot, a lição para sua estratégia de conteúdo é semelhante. Sua empresa não pode apenas sair criando posts sem ligação entre si e postados sem um planejamento prévio. O que você produz deve trazer aquele teor consultivo que se encaixa na nova mentalidade dos buscadores: o de ajudar de forma rápida e precisa.

Usando as palavras-chave de cauda longa, um planejamento inteligente, coeso e de longo prazo ajudará ainda mais os resultados do seu marketing de conteúdo.

Não sabe por onde começar? Envie-nos um e-mail solicitando um contato para entendermos melhor sua situação.